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Retorno a essência - HUMILDADE

Prezados amigos em cursilho, meu nome é Jaci, e com amor e saudade repasso para vocês o tema de umas das escolas do setor de Joinville/SC, “Retorno a Essência – Humildade”.


Assim que li o tema, pensei comigo que não seria fácil, porque tudo que, parece “simples”, na verdade, esconde algo intenso e profundo, e temos que cavar em nossas mentes, através de conversas, e pesquisas em vários livros, para obter a “essência”, na qual se refere o tema.

Neste caso, o “retorno a essência” vinha da mais pura virtude para trilharmos o caminho do amor, a humildade.

Em um primeiro momento, fiz uma busca nas livrarias sobre o tema “humildade”, e não encontrei de imediato, até que Jesus me mostrou a primeira lição sobre humildade, abaixei a cabeça, e encontrei na primeira prateleira, de baixo para cima, um livro que falava sobre o tema, de Alfredo Sampaio Costa: “Solidários, obedientes e amorosos – Novas faces da Humildade para o mundo atual”.


Confesso, que terei que fazer mais uma ou duas leituras para absorver a essência da escrita, ou talvez, fazer uma leitura com um foco mais pessoal; Este livro de Alfredo Sampaio Costa, me levou, a dois outros livros, que por sinal, eu já tinha em casa, a Bíblia Sagrada, e também “Imitação de Cristo”, e por este comecei a pautar o tema da escola que eu fui convidada a fazer; No livro Imitação de Cristo, no capitulo 2, encontramos

“Não esqueçamos nunca que somos nada e que nada possuímos de próprio, senão o pecado, que a justiça quer que nos abaixemos entre todas as criaturas, e que no Reino de Jesus Cristo, Os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros." (Mt 19,30).

O! Jesus, quantas vezes amigo de mim, esquecido de vós, me esvaeço com os fumos do mundo! Dai-me Senhor, o verdadeiro espírito de humildade, a fim de que, sendo no mundo, o último dos homens, possa entrar com os primeiros no Reino de vosso divino Filho no céu. Amém.

Neste momento tive a percepção do retorno a essência da humildade, que para entrar com os primeiros no Reino dos Céus, deveríamos no colocar como os últimos dos homens.

E a partir daqui, precisamos ver a essência de ser o último dos homens, não nos vendo como “miseráveis”, mas como aquele que, para ser grande, coloca-se à disposição de todos, porque é a primeira forma de absorver, suprir, sentir a sabedoria que vem de Deus; e a sabedoria, não é dada aos orgulhosos, e sim aos humildes de coração. Alfredo Sampaio, cita São Bernardo de Claraval, dizendo que,

“a virtude da humildade tem um estatuto muito especial: a tem quem pensa que não tem, não a tem, quem pensa tê-la."

Só Jesus pode declarar-se humilde de coração, e sê-lo realmente, esta, veremos, é a característica única e irrepetível da humildade do homem Deus. Só este passo, da realidade, constitui mérito incomparável da verdadeira humildade: que o seu odor, só é percebido por Deus. Não por quem emana. São Bernardo de Claraval escreve

“O verdadeiro humilde quer ser considerado desprezível, não proclamado humilde”.

Esta leitura nos leva a apreciar a humildade, como uma das virtudes que alcança o céu, porque, quem pensa que é humilde, não o é, e quem pensa que não é humilde, este o é. Entendo que, quem pensa que é humilde, precisa avaliar a sua essência como pessoa, porque, a humildade é uma das virtudes, que nos faz parecidos com Jesus, e aquele que pensa que não é humilde, é porque reconhece a humildade grande demais, para o seu pequeno coração. Mas só Jesus pode julgar o coração do homem.

“devemos vigiar constantemente, suplicando a graça da humildade, para não cairmos na soberba ou, em outras palavras, no orgulho”. (São Bernardo)

É atribuído a são Francisco de Assis o pensamento de que o nosso orgulho é tão grande, que só morre duas horas após a nossa própria morte; E para terminarmos esta meditação, não poderia, assim como Alfredo Sampaio, cita Maria, a mãe de Jesus, e Paulo, patrono do nosso cursilho; A humildade é a única virtude apresentada de modo abstrato no magnificat.

“À minha alma engrandece o senhor, e meu espirito se alegra em Deus meu salvador, porque olhou para a pequenez da sua serva...” (lc 1,47,78).

Maria confessa que, foi a sua situação de pequenez, que atraiu o olhar de Deus. A primeira e maior graça que Maria recebeu, foi o olhar de Deus, deposto sobre ela; Só depois vieram todas as outras graças, inclusive a de sua maternidade divina. É porque Deus olhou para a virgem, que ela concebeu, e não o contrário; Alfredo Sampaio cita São Bernardo de Claraval, dizendo que, a humildade é uma revelação de Deus; que Maria, não se comprazia da sua humildade, que somente Deus a percebia, e a revelava aos homens; Alfredo Sampaio, cita Paulo, quando afirma que, Deus escolhe precisamente a fraqueza, que nada vale aos olhos do mundo, para exaltá-la, para que o homem não se possa gloriar, mas que Deus seja glorificado (1 Cor 1026-31);

“Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu”.

Não devem procurar a gloria da vaidade, mas em humildade considerar os outros como estando acima deles; não buscar a própria vantagem, mas preocupar-se com o bem dos outros. (FI 2,3); Paulo mesmo vive em humildade. Sabe que foi agraciado com o dom do apostolado, mas sente que é indigno dessa elevada dignidade; fala de si como um aborto (1 Cor 15,8); Como o ultimo e o mais indigno dos apóstolos (Ef 3,8), Como o principal pecador (1 Tm 1,15); Assim como Cristo tomou sobre si o desprezo para salvar os homens, assim também o apostolo aceita desprezo e vergonha, e até a morte, para que a vida nos ouvintes de sua pregação seja frutuosa (2Cor 4,12).

Prezados amigos em Cristo Jesus, aqui deixo esta meditação, com o intuito de dizer que, assim como São Paulo,

“Quando sou fraco, então sou forte.” (2Cor 12,10)

Um abraço a todos, DECOLORES! VIVA A VIDA!

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